sábado, 16 de dezembro de 2017

A Invenção do fogo .

No início da Humanidade, deve ter sido com enorme estupor,
que os homens tomaram conhecimento com o fogo .

Talvez aterrorizados  com a grandeza dos vulcões, ou quando
assistiam espavoridos, das floreostas em chamas, as criaturas
tinham que competir com os animais selvagens .

Era um pânico atávico .

As criaturas fugiam em pânico e refugiavam-se nas grutas im-
provisadas .

Ainda hoje os lobos fogem fogo, apesar de a fome que os assaca .

Cobertos com pelos, para atenuar o frio, aninhavam-se em gru-
pos e refugiavam-se em zonas mais temperadas, para consegui-
rem sobreviver .

Só muito mais tarde, os humanos começaram a perceber, que o
fogo que queimava, poderia ser usado em proveito próprio, se
usado com conta, peso e medida, podendo ajudar a amenizar a
rude vida das cavernas .

Foi sem querer, que o homem deve ter assistido ao raio provo-
cado pela fricção de duas pedras, e conseguiu acender uma pe-
quena fogueira .
Porventura, seria a mais espantosa invenção humana .

A descoberta do fogo .

Aprendeu também, que o fogo era importante demais, para que
se pudesse brincar inavertidamente com essa poderosa força, que
impulsionou a nossa existência .

Ainda hoje, se usa a expressão :

Andas a brincar com o fogo,
ainda te queimas .

Claro que a expressão tem outro significado mais escondido .

Brincar com o fogo é arriscar, é ir mais além, é tentar descobrir 
novas possibilidades, para as coisas, e para as pessoas .

Quem não arrisca, 
não petisca .

Ainda a descoberta do fogo .
Descoberta do fogo, que nada .
O fogo já lá estava, há milhões de anos .
Passou a existir quando demos por ele .

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É como acender uma lareira .

Não se pode avançar à bruta .
Temos que ir tentando cuidadosamente, e encontrar os gestos com
todo o cuidado .

Mas primeiro que tudo, existe a vontade expressa de preparar o fogo .

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