quinta-feira, 11 de março de 2010

A MANTA de RETALHOS.

O País é pobre, cada vez mais pobre.
A manta é curta, cada vez mais curta.
Não chega para todos, não dá para tudo.
Puxa daqui, estica dali, a manta vai rasgar
e ficar aos pedaços.

Cada um agarra a sua sardinha.
Todos berram, ninguém tem razão.
Corta-sa na despesa;
Aumenta-se a receita;
Faz-se investimento público;
Ajuda-se o privado;
Prioridade às obras públicas;
Primeiro, apoio às PMEs;
Baixam-se os impostos;
Aumentam-se os juros:
Desce o desemprego;
Caiem os incentivos.

M...
Não seria possível um concenso mínimo sobre meia dúzia
de medidas concretas e eficientes e que agradassem,de uma
vez, a todos.
Será assim tão difícil , que pessoas de partidos diferentes se
ponham de acordo, sobre o modo de comprar comida, obter
medicamentos, pagar os estudos, passear ao domingo, ir ao
cinema, beber um copo ou dois, namorar, fazer filhos, brincar,
sorrir, amar, confratenizar, e porque não, ver a bola, ou andar
à porrada?

OS CÃES LADRAM, E A CARAVANA PASSA...
MAS QUE DIABO, LADREM EM CÔRO.
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