Vi de relance, a entrevista do Dr. Nobre , conduzida por
Judite de Sousa, na RTP.
Estava a seguir a conversa de longe, quando algo
despertou a minha atenção.
Foi a insistência posta pelo Dr. Nobre, na necessidade
de exames médicos semestrais aos candidatos a Presi-
dentes da República.
É que o homem foi instado várias vezes pela jornalista,
sobre a questão.
Exames físicos e mentais. salientou.
Na notícia do jornal, não havia referência ao adjectivo
mental, mas foi o que ouvi na televisão.
O assunto parece não ter a mínima importância, e se
calhar não terá.
Talvez que seja apenas um reflexo psico-analítico da
minha parte.
Ou então, deformação profissional do entrevistado.
Afinal, são os médicos que devem seguir,atentamente,
seus pacientes.
Isto, bem entendido, se , e quando, os interessados
assim o desejarem.
Fiquei sismando no assunto.
Com a pulga atrás da orelha.
A que propósito, surgiu tão aliciante tema, no meio de
uma entrevista marcadamente política?
Porquê a necessidade de mastigar o assunto?
Ou o Dr. Fernando Nobre teria tentado enviar uma
mansagem subliminar, aos virtuais candidatos ao
mais alto cargo da Nação.
Pela boca morre o peixe...
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