Nos partidos políticos normais, em regra, os CONGRESSOS destinam-se
a escolher o LÍDER.
Mesmo que seja por interposta pessoa.
Jà nos congressos-fantasma, tudo pode acontecer...
Cavaco Silva fez tudo para dar a mão à Dra. Manuela Leite.
O plano A falíu redondamente, por diversas razões, a primeira das quais,
foi mesmo a falta de geito da senhora para o negócio.
O sempre em pé, Santana Lopes, vai e não vai sempre a todas.
Mas já ninguém o leva a sério, a ele e ao seu amado PPD/PSD.
É uma carta fora do baralho.
Marcelo Marcelão, o putativo chefe disto e daquilo, de tudo e mais alguma
coisa, é o personagem mais ridículo desta história, sempre em busca de um
papel imaginário.
Marcelão foi o homem que tomou banho no esgoto do rio Tejo,
e jurou que só voltaria à política pura e dura, se Crito descesse à terra.
Depressa ajurou, sem qualquer vergonha.
Os ex-chefes, pretensos senadores, e outra caça graúda, estão agarrados
à teta do orçamento ou gozando as delícias de chorudos ordenados, que
auferem nos milhentos conselhos de administração onde se apascentam,
a maioria das vezes, roçando o cú pelos sofás.
Restaram os juvenis, os galitos de Barcelos, que se esganiçaram, cuspindo
ódio, rancôr e inveja contra o partido no governo.
Foi a sua PROVA de VIDA.
Foi a primeira parte do Plano B.
Mas por que não escolheram logo,logo , o desejado Líder, que tanta falta
faz ao partido, à oposição e ao País? Com problemas tão graves e premen-
tes, para ajudar à resolução de tão grave crise.
Deve ser, como nos milagres de Fátima, o célebre plano C:
os pretendentes a SHERIFF, ficam agora três semanas à consignação.
à experiência, para ver se algum dele é capaz de executar a última parte
da urdidura de Cavaco Silva:
FECHAR, COMO ELE ASPIRA, o postigo de três meses, a singela racha,
o buraquinh de tempo, que ele tem para lançar a sua BOMBA ATÓMICA:
DISSOLVER A ASSEMBLEIA.
SERÁ?
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