sexta-feira, 22 de julho de 2016

OS PAPÉIS DO PANAMÁ .

Continuam a ratar no Sócrates,
um osso duro de roer,
fabricando uma peça judiciária de mau gosto,
que traz à ribalta, sempre que querem desviar
as atenções do pagode, para algo mais asser-
tivo e importante .

Há quem consiga fazer ou desfazer casos, conso-
ante interessa ou não a determinados agentes do 
poder .

Embora pareça vir a despropósito, ou talvez não,
e foi o jornal de referência O Expresso que come-
çou a novela, vaticinando notícias bombásticas e 
em completa exclusividade, que aqui há dois ou 
três meses, foi exibindo um romance de cordel 
que abordava os chamados

 PAPÉIS DO PANAMÁ ,

uma obra em fascículos, que iria troar que nem 
uma bomba atómica, reduzindo a cacos, tudo o que
bulisse em Portugal, políticos, empresários, outros
órgãos do poder, e outra gente importante e podero-
sa .

Que nada ...

Afinal, era como na famosa anedota do dinamite,
ou se tratou de um imenso plof, ou alguém mandou
calar o dito pasquim .

Pois, que o respeitinho é uma coisa muito bonita .
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