quinta-feira, 26 de março de 2009

Outra vez as cotas

Sempre fui avesso a opiniões e discursos politicamente correctos.
O mérito deve ser a medida mais acertada para aferir da capacidade das pessoas desempenharem conveniente, os papéis ou os cargos adequados às diferentes situações, e tendo em atenção as correspondentes responsabilidades.
Vem esta prosa a propósito da fixação de cotas de mulheres, para preenchimento de lugares públicos e políticos.
Sei que o assunto é polémico, quer para os homens, quer para as mulheres.
Pela minha parte, acho até vexatório o critério das cotas.
Esta opinião vale para os dois sexos. Rebaixa um e outro e contribui para empobrecer, ainda mais, o padrão da nossa democracia.
Por que não estabelecer cotas por raça, religião, clube, orientação sexual, e por aí fora?
Por que não reinvindicar um pedreiro, duas empregadas domésticas, três militares, para a administração do Banco de Portugal?
Como nota de pé de página, recordo que o primeiro director executivo de uma empresa multinacional em Portugal, e que vem desempenhando o cargo com a maior competência, é uma mulher-trata-se de Rosalina Machado e a empresa em questão é a OLGIVY-Empresa americana, do sector da publicidade e comunicação social.
Por isso, senhoras e senhores:
ABAIXO AS COTAS, FORA COM OS COTAS.
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