terça-feira, 14 de julho de 2009

O embuste da ecologia.

Não tenho abordado a temática da ecologia, pelo menos de uma
maneira explícita.
Tenho publicado algumas fotografias alusivas ao tema.
Talvez por ter acompanhado, bastante de perto, os assuntos do
ambiente e da energia, das alterações climáticas e do desenvolvi-
mento sustentável, durante toda a minha vida profissional,e com
bastante paixão, gostaria que eu esfriasse as ideias, antes de me
envolver, de novo, em querelas antigas.
Os ecologistas são, em regra, como as melancias, verdes por fora,
mas vermelhos por dentro.
Gostam de almoçar com a esquerda, mas depois, costumam jantar
com a direita. Ha muitas e boas excepçoes, claro, mas a minha vi-
vivência vai de encontro a esta concepção da ecologia.
Digamos , que a ecologia é a doença infantil da vida, do progresso,
e até do pensamento e da ideologia dominantes.
É um molho de bróculos, onde tudo cabe e tudo vale.
A maioria dos mais acérrimos defensores do ambiente, sofrem uma
mutação, e viram, muitos deles, em empresários de grandes empre-
sas altamente produtivas e , não quantas vezes, fortemente polui-
doras.
Vem este arrazoado, a propósito de um "Post" que hà dias publiquei
no blogue, àcerca do massacre de golfinhos, durante uma acção inici-
ática de jovens "cultos" na "civilizada" Dinamarca, país furiosamente
apoiado e financiado pelas grandes companhias nórdicas.
Provavelmente ,os mesmos que assassinam friamente esses belos
e inteligentes animais, vão depois entregar a ficha para o Green Peace,
ou seja o" Paz pôdre verde".

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