segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

CONTO DO VIGÁRIO .

Marcelo dirigiu a comunicação de Ano Novo 
aos portugueses ,
É um acto normal, num País normal .
Fê-lo num tom normal, numa linguagem normal .
Julgo que a grande maioria dos portugueses entendeu
o seu conteúdo, sem grande dificuldade .

E se uma ou outra frase mais embrulhada foi pronun-
ciada, cabe ao comum dos ouvintes entendê-la de acordo
com as diferentes sensibilidades .
Julgo até que será, porventura, um dos méritos do Presi-
dente .

Uma vez proclamado o pensamento de Marcelo Rebelo 
de Sousa, por que razão irrompe logo das sarjetas do po-
der, uma legião de iluminados a fazer a análise do texto,
cada um à sua maneira, de acordo com o seu modo de
pensar e das suas conveniências .

Um assunto que devia apreendido pelos portugueses em 
geral, é desgraçadamente apropriado por esses escribas,
pagos mais caro, do que o ordenado do Presidente . 

A quem pode interessar tal conto do 
Vigário?.
.