Somos ou não somos um país de brandos costumes .
Forte, com os fracos,
cobarde, com os fortes .
O caso dos filhos do embaixador iraquiano em Portugal,
seria certamente abordado de outra maneira, se se tra-
tasse de um cidadão britânico, americano, ou mesmo es-
panhol .
Que diabo, um embaixador, é um embaixador .
Ainda por cima de um pais embebedado em petróleo .
Democracia é uma coisa,
subserviência é outra .
Não é verdade que os Direitos Humanos devem ser obser-
vados por igual pela generalidade de todos os cidadãos ?.
Lembro-me da célebre boutade dos filmes de James Bond,
ORDEM PARA MATAR,
ao serviço de Sua Majestade .
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