Ao toque das cornetas, a canzoada aparece de todos os lados,
esbaforida, ladrando, berrando , uivando, ganindo, montes de
canídeos lançados na caça a um magro osso carcomido, já sem
carne e sem gordura, apenas com um leve odor a carniça .
Vêm de todos os lados, perderam o faro, chegam de longe, há
até alguns vindos de Bruxelas, que a fome é negra .
Incitados à força do chicote, desnorteados, correm à solta pelas
ruas da Cidade, acabando a lutar uns contra os outros, aboca-
nhando tudo à sua passagem, tentando ferrar o magro isco lan-
çado pelos cavernícolas senhores, furibundos e enraivecidos, na
ganância desabrida de uma busca às cegas .
A caçada deu em nada .
A montanha pariu um rato .
Há quem se roa de desespero .
Gandulos vadios, aprendizes de feiticeiros, políticos da treta .
Piranhas cruéis, lacraus suicidas, víboras traiçoeiras, abutres
esfaimados, minhocas nojentas, hienas invejosas, e outra bicha-
rada avulsa, em busca de trincar ratazanas .
Vem-me à ideia um grupelho caricato, que andou a destruir e a
roubar Portugal, que ainda não pediu perdão pelas descaradas
ofensas ao Povo Português, barbaridades feitas por ordem dos
grandes criminosos de Bruxelas, Frankfurt, Bona e Washignton .
O roubo feito por esta imensa quadrilha, vai quase em 25 milha-
res de milhões de euros , sacados a frio e sem anestesia, aos tra-
balhadores do nosso País .
Será que esta é a história do
Ali PSD e dos 40 ladrões ...
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