sábado, 11 de fevereiro de 2017

POBRE EUROPA .

Como pode uma das zonas mais populosas e ricas do mundo
depender dos exércitos que não possui ?.
Como pode legitimar a defesa das suas fronteiras e estar à mer-
cê de terceiros que a cercam, e que aguardam o estertor de um 
continente moribundo, que foi o berço das grandes sociedades 
ocidentais ?.

De Gaulle tinha razão,

muito antes da sua época, não querendo partilhar as tropas de
um país derrotado e de uma Europa destruída e arruinada .

Foi com enorme relutância que a França assumiu o seu total com-
promisso com a NATO .

E não fora a coragem e o sacrifício dos soviéticos, ainda hoje está-
vamos todos a falar alemão ...
E não teríamos assistir ao (res) surgimento da dita democracia
demo-liberal, que durante mais de meio século .

Mais uma vez, estão os velhos europeus a fazer o papel de pobres
idiotas úteis, entoando gritos de guerra, incitando os demónios da
batalha, pensando que o grande cão americano, virá mais uma 
vez defender o seu rebanho tresmalhado .

Ó vã cobiça, ou glória de mandar ...

Pobres carneiros do lado de cá do Atlântico, 
pois o pastor alemão não virá nunca mais guardar as ovelhas ton-
tas, que gostam de se apascentar no pasto europeu, mas não cuidam
de tratar do seu bem o seu amanho.

O erro de considerar que a Europa vai até aos Urais, 
e inclui (exclui) a Turquia e prossegue até a Israel, e mesmo até ao
Irão, querendo abocanhar o  mundo, vivendo séculos a fio, acima das 
suas possibilidades, vai acabar outra vez em tragédia, se os meus ami-
gos europeus continuarem a ter muitas minhocas na sua cabecinha .
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