sábado, 1 de julho de 2017

País de Opereta .

Em casa de ferreiro, espeto de pau .

Temos que nos reduzir à nossa insignificãncia .
Portugal é um País mesmo muito pequenino,  não pela sua
pequenez, mas pela imagem que por vezes transmite, em pe-
quenos detalhes, de uma miserabilidade  congénita .

Vamos a todas as guerras e guerrinhas de alecrim e mangero-
na, cujo contributo chega a raiar o ridículo e o a parvoíce,
em todos os continentes, a mando não se sabe de quem, nem por-
quê .
Mania das grandezas, ou parva fossanguice .

Passamos o tempo a brincar aos soldadinhos de chumbo, faná-
ticos coronéis na reserva, de monóculo e pingalim em riste, e
não conseguimos guardar as nossas armas e munições, armaze-
nadas, em paióis completamente desguarnecidos, à mercê de
quem quiser servir-se, como se de um supermercado se tratasse .

Até pode ser uma brincadeira (vão brincar com a pilinha do ma-
caco), ou uma pequena vingança de camaradas encornados .

Mas pode tratar-se de uma questão perigosa, e pôr em perigo as
nossas vidas e bens .

É uma República das Bananas
ou um País, sem rei, nem roque 
e a fazer de conta ?!.
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