domingo, 26 de junho de 2016

A ACELERAÇÃO DO TEMPO .

É incrível a aceleração do tempo .

Há imensos acontecimentos a ter lugar quase em 
simultâneo, 
e muitos deles nunca chegam a ver a luz do dia .
Encavalitam-se uns nos outros .

As arruaças na Venezuela, a crise de Lula e Dilma
desapareceram repentinamente dos títulos dos jor-
nais e das televisões, com uma velocidade próxima
da da luz .

Ainda se fala dos atentados em Paris e em Bruxelas,
mas parece que já foi há tanto tempo, e tendência é 
para o esquecimento .

A Campanha Eleitoral Americana só aparece em 
surdina, apesar de o cripto nazi Trump  ter incendi-
ado a direita americana .

As crises dos refugiados Europa adentro, com cente-
nas de milhares de pessoas, cercadas em arame far-
pado, outras repatriadas e maltratadas pelos defenso-
res das amplas liberdades e dos presuntos Direitos Hu-
manos, vindos não se sabe e onde e dirigidos não se sa-
be bem porquê , fazem recordar a vida nos campos de
concentração nazis.

A debandada, a fuga e a traição dos inqualificáveis
bifes, algo inesperada, diga-se de passagem, com uma 
espécie de absolvição alemã, o desinteresse de outros
países europeus e a gulosa vontade de seguirem o exem-
plo dos britânicos , de outros tantos .

Temos por fim, mas não por último a telenovela castel-
lana, hoje em cartaz, numa mesa de voto perto de si .
Seis meses sem conseguir definir uma plataforma de Go-
verno, com o Rei a jogar ao sério, com as diversas forças
políticas, o que pode levar o país à ruína .

Pode começar o jogo .

Saiem as pretas,
e perdem .
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