Estive um destes dias a ver um filme sobre o
Julgamento de Auchwitz .
O Governo Alemão nomeou um Procurado jovem
para seguir o processo e preparar o julgamento .
Penso que a ideia era desacreditar por completo o ma-
gistrado e levar as autoridades a desistir de tal intento .
Só que o homem era persistente e teimava em levar a
dele avante, o que viria a conseguir .
O mais impressionante do filme (baseado na realidade)
é o desfilar de cumplicidades e traições, de toda a natu-
reza, com que o procurador esbarrava, a todos os níveis,
e em todos os escalões sociais .
Foram Ordens .
Tivemos que obedecer .
Se não fossemos nós, alguém
teria que fazer o trabalho .
Vem isto a propósito da teimosia com que UE (leia-se os ale-
mães) com que querem aplicar sanções pelo incumprimento
das regras do défice .
Mas então, não são os alemães que, há muitos de anos, se ga-
bam de não cumprir as regras dos Tratados, sobretudo no que
se refere aos superavites, que têm vindo a corroer a economia
da União Europeia .
Onde estão os REGULAMEN-
TOS, seus chavalos .
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