terça-feira, 10 de maio de 2016

AS ÁRVORES PREDADORAS .

Já várias vezes que vi, no Jardim Botânico, 

da antiga Faculdade de Ciências, em Lisboa,
alguns exemplos de 
plantas carnívoras .

Fazia-me confusão como é que as plantas podiam 
comer os insectos e outra bicharada .
Verifiquei posteriormente que eram pequenas plan-
tas que, quando eram tocadas  por animais muito 
pequenos, fechavam-se como minúscula campânu-
las, guardando-os , asfixiando-os e devorando-os 
lentamente .
Tinha descoberto o bruxado .

Ultimamente, tenho andado a matutar em algo mais 
em grande .

Descobri então que as plantas se dividem em dois gran-
des grupos :

As caducas 
e as persistentes,

consoante a natureza da seiva que que nelas circula e a
temperatura ambiental  a que estão sujeitas.

Nalgumas,
a seiva vai arrefecendo, à medida que o Outono avança, e
verifica-se o repouso biológico .
Caiem as folhas, e as plantas vegetam mesmo .

Noutro tipo de plantas, mais adaptadas, (pelo efeito crios-
cópico), conseguem trasportar a seiva durante todo o ano .
Estas, em vez de ficarem  em repouso, hibernam .

Não é pequena a diferença, claro .

As caducas desenvolvem-mais devagar .

Outros efeitos dizem respeito a outros factores - 
a velocidade de absorção de água e a ocupação do espaço,
e muitas outras .

Tenho-me debruçado sobre o efeito da luz .
e é aí que se nota o fenómeno mais dramático .

Os pinheiros avançam por cima das borracheiras, 
vão-lhe tapando progressivamente cada vez mais luz, e vão-
-nas matando à míngua de sol .

Não é só o reino animal que se serve de
predadores .

O mesmo se passa no reino vegetal .

E com o BICHO HOMEM ?!...
.