sábado, 4 de novembro de 2017

Marcelo .

A paixão pela floresta .

E vão mais de dois anos de mandato 
presidencial.

O Presidente não tem que saber tudo, nem pode 
resolver tudo .
Mas deveria ter o mínimo conhecimento de que os 
problemas que tratam do território, são fundamen
tais para a existência de Portugal como Nação sobe-
rana .

O PIB, a dívida, o crescimento, o défice e tantas ou-
tras miudezas económicas, são importantes, claro, 
mas a defesa do nosso património material, histórico,
cultural e a nossa população e o nosso território é que 
formatam estruturalmente Portugal .

O Primeiro Magistrado devia (ou deve) ser o primei-
ro a bulir com este tipo de problemáticas,  tendo per-
dido tanto tempo em jogos florais .

Acresce que o PR deveria de estar rodeado de gente 
capaz de poder acudir às questões fundamentais do
País .

Foi muito feio o que Marcelo fez durante a situação 
de catástrofe ocorrida neste Verão, ao vir atribuir a
maior parte das culpas pelo acontecido, ao PM e ao
Governo . 
Além de ser incorrecto e injusto, peca por falta de 
sentido de Estado e quebra de solidariedade pessoal 
e institucional .

Deveria ter coexistido em todo uma cooperação acti-
va e participada entre todos os Órgãos de Soberania, 
(incluindo a oposição, que só veio atiçar mais o lume,
traiçoeiramente), dar tempo ao primeiro ataque ao 
desastre, e apoio imediato à reconstrução e à indemi-
nização das vítimas, antes de partir estupidamente pa-
ra a caça ás bruxas .

A reacção do Governo foi desajustada, precipitada e 
desconexa, mas dada a enormidade da calamidade, e
a complexidade dos acontecimentos 

Marcelo teve um comportamento ina-
dequado, e errado,

para não utilizar outra adjectivação mais forte .

Foi parcial e desleal, parecendo mesmo querer exibir as
características de um homem ávido de poder, que deseja
mudar as regras a meio do jogo .
.