" Por detrás do manto diáfano da fantasia,
esconde-se a rude crueza da realidade ."
Vou sobrevivendo ás fantasias, com alguma credulidade,
a não ser quando alguma de encapsula fortemente e se
transforma em ideia fixa, ainda que idiota, irreal e sem
qualquer nexo .
De resto, as fantasias chegam e partem, em regra, ao sabor
das marés ou do nevoeiro .
Mas quando a fantasia engrossa demasiado, é preciso expur-
gá-la do peito, o que por vezes não é nada fácil .
Dói muito .
E, afinal, uma vez desfeita, deixa de causar o sofrimento e o
embaraço que proporcionaram .
Vá lá, um pouco de coragem, que diabo .
Ponto final, parágrafo .
Fim de capítulo .
Novela terminada .
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