Após ter feito umas férias na Faculdade de Economia de Lisboa,
Cavaco Silva concorreu às eleições presidenciais e perdeu .
Julgou-se que o homem de Boliqeime tinha arrumado as chutei-
ras da política, mas que nada, persistiu e voltou a candidatar-se
10 anos depois, e ganhous, por falta de comparência de candi-
datos credíveis, à esquerda .
Começou então a crise financeira mundial, arrastando-se à
União Europeia, e posteriormente, a Portugal .
Era a época do governo Socrates .
Após uma certa acalmia nas relações entre Cavaco e Sócrates,
o caldo azedou, e tudo foi voltado do avesso .
Isso ainda hoje é tema muito controverso, mas conduziu à queda
do Governo e à iminência da bancarrota em Portugal .
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Cavaco Silva, tido como uma eminência da Economia e das Finan-
ças, ou nada percebeu do que estava em jogo, ou acobardou-se e
nada ajudou o Pais, o Governo, nem o Povo .
Portugal tinha voltado a ser intervencionado, apanhado nas garras
dos dos credores, dos agiotas e dos Organismos Internacionais .
O governo da direita dita liberal, sempre encostado a Cavaco, foi
espremendo os portugueses até não poder .
Até na pensão do PR começou a faltar o
dinheiro para as compras da semana .
O PS foi estrangulado entre a Toika, o Governo e o Presidente .
Inchou a miséria, o desemprego, a fome, a falta de remédios,
e a Dívida Pública quase duplicou .
O defice ora baixava, ora subia, consoante os bancos que rebenta-
vam ou aumentava a carga fiscal para tapar os buracos dos nossos
queridos bancos .
E que fazia Cavaco durante estes tristes anos da desgraças, dirão as
pessoas ?
Nada, rigorosamente nada .
A não ser recomendar investimentos em bancos falidos .
A credibilidade de Cavaco silva tinha-se esboroado,
e agora era preciso acabar com este cadáver adiado .
Foi ontem a enterrar .
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