quarta-feira, 9 de março de 2016

REQUIEM POR CAVACO - 2 - (O KYRIE) .

Após ter feito umas férias na Faculdade de Economia de Lisboa,
Cavaco Silva concorreu às eleições presidenciais e perdeu .

Julgou-se que o homem de Boliqeime  tinha arrumado as chutei-
ras da política, mas que nada, persistiu e voltou a candidatar-se
10 anos depois, e ganhous, por falta de comparência de candi-
datos credíveis, à esquerda .

Começou então a crise financeira mundial, arrastando-se à
União Europeia, e posteriormente, a Portugal .

Era a época do governo Socrates .

Após uma certa acalmia nas relações entre Cavaco e Sócrates,
o caldo azedou, e tudo foi voltado do avesso .

Isso ainda hoje é tema muito controverso, mas conduziu à queda 
do Governo e à iminência da bancarrota em Portugal .
\
Cavaco Silva, tido como uma eminência da Economia e das Finan-
ças, ou nada percebeu do que estava em jogo, ou acobardou-se e
nada ajudou o Pais, o Governo, nem o Povo .

Portugal tinha voltado a ser intervencionado, apanhado nas garras 
dos dos credores, dos agiotas e dos Organismos Internacionais .

O governo da direita dita liberal, sempre encostado a Cavaco, foi
espremendo os portugueses até não poder .
Até na pensão do PR começou a faltar o 
dinheiro para as compras da semana .

O PS foi estrangulado entre a Toika, o Governo e o Presidente .

Inchou a miséria, o desemprego, a fome, a falta de remédios,
e a Dívida Pública quase duplicou .

O defice ora baixava, ora subia, consoante os bancos que rebenta-
vam ou aumentava a carga fiscal para tapar os buracos dos nossos
queridos bancos .

E que fazia Cavaco durante estes tristes anos da desgraças, dirão as
pessoas ?

Nada, rigorosamente nada .

A não ser recomendar investimentos em bancos falidos .

A credibilidade de Cavaco silva tinha-se esboroado,
e agora era preciso acabar com este cadáver adiado .

Foi ontem a enterrar .
.