quinta-feira, 10 de março de 2016

OS CONFETIS .

Desde a visita se sua Alteza, a Rainha Isabel II de Inglaterra
a Portugal ( aos anos que isso foi ...), que não se assistia a uma
tão grande pompa e circunstância, como a que o nosso Presiden-
te Marcelo I, preparou ao mínimo pormenor, para a sua investi-
dura .
Só faltou a cena da sua auto coroação ...

Mas Marcelo tem atenuantes .

Por um lado, conseguiu fazer apagar por completo a triste e vil 
figura do Presidente anterior .

Por outro lado, marcou o início de um tempo novo (oxalá...), de-
marcando-se do cinzentismo e da tristeza que nos têm acompanha-
do nos últimos anos .

Por acréscimo, mostrou aos estrangeiros que nos interpelam todos
os dias sobre a droga na nossa governação (é, mal comparado, uma
variante do episódio das tripas à moda do Porto, para uso externo ),
que Portugal ainda está vivo .

Só que não era preciso exagerar tanto . 

A fome dos pobres não se mata com confetis ...
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