Viver à grande e à francesa .
O Complexo de Napoleão .
Entalada entre a Inglaterra, a Alemanha, a Espanha, a Itália,
a Holanda, a Dinamarca e Portugal,
a França viveu sempre o sonho de uma potência marítima, sem
nunca se poder afirmar como tal .
Permanece para mim um mistério , como foi possível que
Luis XVI, monarca absoluto durante décadas, conseguir amea-
lhar tanta riqueza e poder, e fazer da França o reino das luzes,
tornando o país, o centro de gravidade do mundo moderno .
O mundo do conhecimento e das artes .
Não foi a trabalhar, certamente ...
Mas foi através do poderio dos exércitos, com grandes chefes à-
cabeça, que Napoleão se transformou no expoente máximo da
civilização, e atingiu o auge do seu poderio militar, económico,
social e financeiro, tendo dominado quase toda a Europa (toda
não, porque um pequeno país, junto ao Mar Atlântico, correu
com os franceses à pedrada) .
Os franceses bem tentaram impor o seu Império, mas sem o con-
seguirem . Ficavam com os restos e as migalhas dos outros gran-
des, que jogavam na 1ª. Liga da roubalheira, do esbulho e do cri-
me organizado .
Mesmo assim, abocanhariam Marrocos, a Argélia, Marrocos,
o Líbano, a Tunísia, Madagáscar, e imensos pedacinhos de terra,
espalhados um pouco por todo o mundo, e estrategicamente plan-
tados nos 4 Continentes.
Mas, a França, sempre foi sol de pouca dura .
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