domingo, 28 de maio de 2017

AS GUERRAS DE PAPEL .

Acabaram as guerras no Médio Oriente, na Síria, no Iraque,
no Afeganistão, e até na Turquia .
E as que se têm espalhado um pouco por todo o Mundo .

E a razão é muito simples, 
é que elas não vêm nos jornais, 
nem dão nos telejornais .

Também já não anunciam as notícias dos três possíveis impea-
chements, a aumentar de tom em diversos países da América .

Tudo isso passou para 2º. plano .
Perdeu importância,

porque anda todo o Reino Unido, à procura de terroristas por
todo o país e arredores, 
e o resto do mundo à procura de protagonismo das figuras gra-
das do nosso planeta, do cromo da bola e dos outros cromos ra-
ros, da caixa de rebuçados .

Grandes quantidades de papel são precisas também para com-
prar os cromos que jogam nos principais bancos do Hemisféri-
co Ocidental, onde se disputa o campeonato mundial do assalto
às riquezas  .

E isso é que é importante .

Eu bem sei que a maioria dos mortos carreados nos últimos tem-
pos, não falam francês, nem Inglês, nem tocam piano,
mas morrem na mesma, calados, esfomeados e afogados, 
tentando chegar aos países da in(civilização) .

Morrem, simplesmente ...
.