quinta-feira, 11 de maio de 2017

O PAPA FRANCISCO .

Nada me move, nem nunca moveu , contra a religião, antes pelo 
contrário, mantenho um certo distancionamento respeitoso acerca
das questões religiosas, ao invés de outros temas ideológicos ou
programáticos, em que me posiciono com alguma rigidez militan-
te, como no caso da política, por exemplo .

Nunca tive directamente ou assisti, durante a minha vida a qual-
quer problema referente ao credo, que nunca professei .
Sempre achei tratar-se de um não tema que não pertence às minhas
preocupações ou áreas da minha intervenção ..

Sou pois um agnóstico puro e duro, que tenta 
viver de acordo com toda a gente, e respeitar 
as ideias de cada um .

Acho, isso sim, que por vezes me são impostas por terceiros, alguns 
constrangimentos, de uma maneira abrupta e atentatórios da minha 
liberdade de expressão . 

Mas até isso eu relevo .

Não costumo intervir em disputas que envolvam os usos e costumes 
tradicionais, credos ou ideia que acabam por ser da inteira respon-
sabilidade meramente individual .

A visita do Papa Francisco não me aquece, 
nem arrefece .

Contudo, não deixa de parecer um tanto abusiva, a histeria colectiva
manifestada em todo este importante acontecimento, como se não hou-
vesse mais nenhum tema de relevo, a realçar nos nossos media comple-
tamente dominados pelo pensamento único .
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